Idosos e animais de estimação: quando a vovó e o vovô pegam o cachorro

A vida profissional acabou. Qualquer pessoa que sempre flertou em ter um animal de estimação agora pode ter tempo para fazê-lo. Qual companheiro peludo deveria ser então?

Quando se trata de contato físico, cães e gatos são os melhores, diz Moira Gerlach, consultora especialista para animais de estimação na "Associação Alemã de Bem-Estar Animal". Um aquário dá muito trabalho, mas dá para se divertir observando os peixes.

Um gato é muito individual e tem uma mente própria. Também é preciso lidar intensamente com os gatos domésticos, caso contrário eles ficam gordos e lentos, diz Astrid Behr, porta-voz da “Associação Federal de Veterinários Práticos”. Os gatos podem muito bem viver até aos 20 anos, diz Gerlach. “Eles são ótimos para brincar ou acariciar e cuidar.” Os cães, por outro lado, mantenham a forma.

Foto: pexels.com/Matthias Zomer (foto símbolo)

Mais contatos sociais graças aos cães

Vários estudos têm mostrado que os cães, em particular, trazem grandes vantagens, explica Ellen Freiberger. “Os contatos sociais são maiores, simplesmente porque você é forçado a sair de casa”, diz a cientista esportiva e gerontologista. Um cachorro geralmente é muito adequado porque se apega às pessoas, acrescenta Gerlach.

Os cães podem reduzir ainda mais os níveis de estresse. “Eles oferecem segurança”, explica Freiberger. De acordo com um estudo recente, isso reduz o risco de doenças cardiovasculares - graças a caminhadas várias vezes ao dia. Quem caminha por florestas e prados também treina o equilíbrio e ajuda a prevenir as quedas, como destaca Freiberger. Mesmo meia hora de exercícios por dia é suficiente para mantê-lo em forma física e mental.

Estou fazendo justiça a um cachorrinho? Em particular, os proprietários de cães novos mais velhos têm de se fazer essa pergunta. A experiência anterior pode ajudar: "Eles sabem o que procurar, mas um cão novato pode ficar confuso", diz Behr. Criar um cachorro é mais trabalhoso. Mas você pode envelhecer com o cachorro, diz Freiberger.

Foto: Christin Klose / dpa-tmn

Os animais também ficam mais calmos com a idade

Quanto mais velho o animal, por outro lado, mais confortável ele geralmente se torna, diz Gerlach. “Se a corrida não funciona mais assim, muitas pessoas saem com mais frequência, mas fazem voltas menores”, explica Freiberger. “É importante que você se avalie corretamente.” E: Mesmo os cães pequenos precisam de exercícios, alguns são ainda mais entusiasmados do que os grandes.

Principalmente para as pessoas mais velhas, os animais de estimação têm a vantagem de estruturar o dia e definir um ritmo, diz Freiberger. “Muitos acham isso difícil quando têm que fazer isso sozinhos.” Por outro lado, tal estrutura diária poderia ter um efeito restritivo, alerta Behr, por exemplo, quando alguém descobre que deseja viajar ao se aposentar.

Portanto, é melhor combinar com antecedência quem pode cuidar do animal em caso de doença, nas férias ou se ficar difícil caminhar com o tempo. Reservas financeiras para doenças, alimentos ou vacinas também podem ser úteis. Se você deseja planejar muito longe, pode emitir uma procuração de supervisão. Em caso de morte, a pessoa nomeada na procuração assume o animal. “No testamento você pode disponibilizar uma determinada quantia para o cuidado do animal”, afirma Gerlach.

Dê um passeio com animais de estimação

Se quiser primeiro saber se um animal combina com você, pergunte aos vizinhos se você pode levar o cachorro para passear. Além disso, alguns abrigos de animais gostam de receber voluntários para passear. “As obrigações não são mais aplicáveis, mas os aposentados ainda não caminham sozinhos e têm comunicação”, diz Behr.

Além disso, existem organizações que, conscientemente, encaminham os cães para pessoas mais velhas, em alguns casos, especialmente cães mais velhos. Para isso, eles cobrem os custos, por exemplo, de medicamentos. Eles regulam o cuidado do cão em caso de doença ou nas férias. É isso que o “Omihunde-Netzwerk” ou o “Blue Bello” fazem, por exemplo.